Carlos Coelho considerou que a mensagem do primeiro-ministro foi "sobretudo de confiança no futuro, uma confiança alicerçada nos dados" de 2025.
PSD e CDS-PP saudaram esta quinta-feira a mensagem de Natal do primeiro-ministro, considerando que foi "de otimismo" e "confiança no futuro", enquanto a IL acusou Montenegro de querer vender um "país das maravilhas" que não corresponde à realidade.
Numa declaração na sede nacional do PSD, em Lisboa, o vice-presidente social-democrata Carlos Coelho considerou que Luís Montenegro fez uma "boa mensagem" de Natal, "com sensibilidade social, otimismo e inspiração no futuro".
"O primeiro-ministro não se esqueceu daqueles que estão em situação de maior fragilidade, nomeadamente os mais idosos, aqueles que vivem em situação de pobreza, os que têm problemas de saúde e mesmo aqueles que sofrem violência doméstica, que é um problema real que temos em Portugal", elogiou.
Carlos Coelho considerou que a mensagem de Luís Montenegro foi "sobretudo de confiança no futuro, uma confiança alicerçada nos dados" de 2025, frisando que, se a revista britânica The Economist reconheceu Portugal como a economia do ano, é porque o país está "no bom caminho".
"O que é importante agora é assegurar estabilidade e crescimento. O Governo tem apostado nisso, melhorando as políticas que garantem um aumento dos rendimentos e, ao mesmo tempo, sendo fiel à promessa de baixar impostos", disse, frisando que Luís Montenegro tornou claro, na sua mensagem de Natal, que é esse "caminho que vai continuar a trilhar".
Também o CDS-PP, parceiro de coligação do PSD no Governo, elogiou a mensagem de Natal de Luís Montenegro, com a vice-presidente centrista Catarina Araújo, numa declaração na sede do partido em Vila Nova de Gaia, a considerar que foi uma "mensagem de esperança, confiança e determinação".
"Uma mensagem de um Governo que quer continuar a trabalhar para continuar a transformar o país e a melhorar de forma concreta a vida das pessoas", destacou.
Em sentido contrário, o Chega, em comunicado, considera "inacreditável que o primeiro-ministro não comece a mensagem de Natal" pedindo "desculpa pelas enormes falhas na saúde".
O partido acusa ainda o executivo, de ao fim de quase dois anos de governação, não ter conseguido, "tal como o PS, garantir um ambiente de confiança e estímulo às empresas, aos trabalhadores e às famílias".
"A mentalidade de Cristiano Ronaldo faz, efetivamente, falta, mas ela é oposta à inércia de Luís Montenegro e António Costa, cujo modelo de país continua a assentar na ideia de subtrair a riqueza de quem trabalha e produz para distribuir pelos aparelhos políticos, subsidiodependentes e pelos setores não produtivos", lê-se.
Para o Chega, "Portugal precisa de uma mudança profunda estrutural e, mesmo na sua mensagem natalícia, o primeiro-ministro parece estar longe de compreender estes desafios".
Por sua vez, a líder da IL, Mariana Leitão, numa declaração em vídeo, considerou que Luís Montenegro, na sua mensagem de Natal, tentou vender um "país maravilhoso", que não corresponde à realidade.
"Se formos falar com as pessoas e nos preocuparmos verdadeiramente em saber como é que elas vivem, certamente que essa realidade não é a mesma das palavras do senhor primeiro-ministro", defendeu.
Mariana Leitão destacou que há falta de professores na escola e muitas pessoas não sabem se as urgências hospitalares estão abertas e frisou que essas situações não são apenas experienciadas por pessoas em situação vulnerável, mas antes "a maior fatia da população".
A líder da IL considerou ainda que, apesar de o Governo falar em reforma do Estado, optou por "aumentar a despesa do Estado em 17 mil milhões de euros", defendendo que "maior incoerência não há" e acusando o executivo de estar a criar "um país adiado, com reformas adiadas", com um crescimento económico "anémico".
"Aquilo que o país precisa é, de facto, de muito mais ambição. (...) Este país das maravilhas que Luís Montenegro nos tenta vender está muito distante de uma realidade em que os portugueses, infelizmente, têm de viver, dia após dia, ano após ano", defendeu.
O primeiro-ministro defendeu que Portugal vive um momento de viragem em que tem de trocar a "mentalidade do deixa andar" pela da superação, apontando o futebolista Cristiano Ronaldo como exemplo do espírito de afirmação pela excelência.
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