Presidente do PSD disse esperar que as autárquicas mostrem o descontentamento dos portugueses.
O presidente do PSD, Rui Rio, qualificou hoje o Governo como "campeão das sondagens", mas disse esperar que as autárquicas mostrem o descontentamento dos portugueses, porque "tem estado muito mal" na "governação" do país.
"Este Governo, com o desempenho que tem tido, com os últimos casos, tem estado perfeito em termos de sondagens, mas tem estado muito mal em termos de eleições, em termos de popularidade e em termos de governação de Portugal", afirmou hoje, em Évora, o líder social-democrata.
Numa sessão com 10 dos 12 cabeças-de-lista do partido às autárquicas neste distrito alentejano, o presidente do PSD reconheceu que, neste tipo de eleições, "a primeira razão do voto é desde logo as pessoas", enquanto "as ideias" serão "a segunda".
Mas "em todas" as eleições autárquicas "há sempre algum toque nacional", argumentou Rui Rio, frisando: "Normalmente, no dia seguinte às eleições autárquicas, o Governo em funções está um pouco mais forte ou está um pouco mais fraco", dependendo do resultado.
E mesmo que o desempenho do Governo não seja das primeiras razões a determinar o voto, segundo Rui, é uma questão que está presente.
"Não sei se a questão do Governo é a terceira ou a quarta razão, mas não deixa de ser alguma razão, quando o Governo está mais desgastado", afirmou.
O presidente social-democrata exemplificou que, aquando do primeiro executivo liderado por António Costa, "que não tinha sequer ganho as eleições [legislativas] de 2015" e por isso "era manco", com "a vitória de 2017" do PS nas autárquicas, o Governo ficou "politicamente um pouco mais reforçado pelo mau resultado que o PSD teve".
O que o PSD pretende é "aconteça justamente o contrário nas próximas eleições autárquicas", assumiu Rui Rio.
"Por isso, eu não me admiro se, daqui por três ou quatro meses, no resultado autárquico, houvesse também ali uma pequena parte que significa que os portugueses estão descontentes com este Governo por aquilo que ele tem vindo a fazer", pois, "a única coisa de relevo que tem é realmente ser o campeão das sondagens".
Mas, continuou, "como as eleições não são decididas por sondagens, são decididas por eleições", a direção nacional do PSD "abe que, efetivamente, há ali uma pequena parte também do julgamento do Governo do país".
Na sua intervenção, o líder social-democrata, que lembrou ter sido autarca durante 12 anos, considerou também que o poder local democrático é "uma das principais conquistas do 25 de Abril" e defendeu que "as eleições autárquicas são muito importantes".
"É justo que os portugueses valorizem no mínimo tanto as eleições autárquicas quanto as eleições legislativas", porque "os benefícios que os portugueses colhem com o poder local" são "muito superiores" aos do poder central, destacou.
E, para o PSD, estas autárquicas também têm "uma importância acrescida", porque o partido "teve uma ligeira quebra em 2009 e, depois, teve dois 'trambolhões', um em 2013 e outro em 2017".
Por isso, agora, o PSD "tem de inverter" esta situação e "tem de subir e não pode subir um ou dois, tem de subir" de forma "real em termos da sua implantação" no território nacional, defendeu.
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