Presidente do PSD tem sintomas muito ligeiros, adianta fonte oficial do partido, e também não estará presente no Conselho Nacional do PSD.
Rui Rio está com covid-19 e não vai participar no Conselho de Estado que hoje se realiza na Cidadela de Cascais, nem no Conselho Nacional do PSD em Ovar.
A informação foi avançada por fonte oficial do partido. "Apesar de apresentar sintomas muito ligeiros, de acordo com as normas da DGS em vigor, terá de permanecer em isolamento nos próximos dias, não podendo igualmente estar presente nas reuniões da Comissão Permanente da Assembleia da República, que se realizam amanhã e quarta-feira", lê-se em comunicado.
O Conselho Nacional do PSD reúne-se hoje para votar a proposta da direção de calendário eleitoral, que prevê que o próximo presidente seja escolhido em diretas em 28 de maio, com Congresso entre 1 e 3 de julho.
A reunião tem início marcado para as 21:00, no Centro de Arte de Ovar (distrito de Aveiro), e tem na ordem de trabalhos a "aprovação da proposta da Comissão Política Nacional sobre antecipação da eleição direta do Presidente da Comissão Política Nacional e consequente marcação do Congresso Nacional do PSD" e a aprovação do Regulamento da eleição do Presidente da Comissão Política Nacional e do 40.º Congresso Nacional.
A proposta da CPN prevê ainda que uma eventual segunda volta (em caso de haver mais do que dois candidatos e nenhum obter mais de 50% dos votos) se realize em 04 de junho e que o 40.º Congresso do PSD decorra no Coliseu do Porto.
Caso este calendário seja aprovado hoje sem alterações, cumpre-se o desejo manifestado pelo presidente Rui Rio - que anunciou no início de fevereiro que deixaria a liderança do PSD depois da derrota nas legislativas - de que a sua sucessão decorresse até ao final de junho/início de julho, com "tranquilidade e serenidade".
Rui Rio é presidente do PSD desde janeiro de 2018 e o seu mandato só terminaria em dezembro de 2023.
Num documento enviado aos conselheiros nacionais no fim de semana, juntamente com o cronograma e regulamentos, a CPN refere, sem nunca utilizar a palavra demissão, que apenas o presidente em exercício, por ser eleito em diretas, pode expressar a vontade (como foi o caso) de uma "interrupção" do seu mandato, embora uma moção de censura do Conselho Nacional implicasse a queda da direção e a convocação de um Congresso antecipado.
Segundo a proposta de calendário da CPN, as candidaturas a presidente do PSD podem ser apresentadas até 16 de maio (com o prazo limite de pagamento de quotas a terminar em 29 de abril).
No entanto, é de prever que já a partir desta semana os interessados em disputar a liderança do PSD comecem a manifestá-lo publicamente.
O antigo líder parlamentar Luís Montenegro é o único nome praticamente certo na corrida à presidência do PSD - que já disputou e perdeu em janeiro de 2020 para Rio -, enquanto o atual presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, afirmou estar em ponderação sobre uma possível candidatura, tendo remetido uma decisão para depois de definido o calendário eleitoral.
Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz, Miguel Poiares Maduro ou Jorge Moreira da Silva são outros possíveis candidatos que ainda não admitiram ou afastaram publicamente essa hipótese, e até o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, continua a ser um nome desejado por alguns dirigentes, embora já tenha sinalizado que a sua prioridade é a autarquia da capital.
Na semana passada, o líder da distrital de Coimbra do PSD, Paulo Leitão, requereu ao presidente do Conselho Nacional, Paulo Mota Pinto, a introdução de um novo ponto na agenda da reunião de Ovar (ainda sem resposta): "análise e discussão das linhas estratégicas a adotar até ao próximo Congresso Nacional do PSD".
O objetivo, justificou, seria que o órgão máximo do partido entre Congressos tivesse uma palavra a dizer em matérias como as personalidades a indicar pelo PSD para o Conselho de Estado ou para a direção da bancada parlamentar, considerando "descabido" que Rui Rio possa indicar-se novamente para o órgão de consulta do Presidente da República.
A confirmar-se a instalação dos novos deputados em 28 de março, a eleição da nova direção da bancada parlamentar do PSD e a indicação dos nomes do partido para o Conselho de Estado, órgão político de consulta do Presidente da República, decorrerão entre o final deste mês e meados de abril, muito antes das diretas que escolherão o próximo presidente do PSD.
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