CDU e Livre debateram Defesa europeia, apoios sociais e habitação.
"Quem é que ainda acredita na NATO?": foi o mote de Rui Tavares para defender a construção de "uma comunidade europeia da Defesa que possa substituir" a Aliança Atlântica. Durante o debate com Paulo Raimundo (CDU) na SIC, o co-porta-voz do Livre traçou as diferenças do partido face à posição dos comunistas em relação à guerra na Ucrânia. "Quem está a correr para a guerra não é a Europa. (...) Armado até aos dentes está Vladimir Putin e isso não se resolve com uma ou duas conversas", argumentou Tavares.
Em contraponto, Raimundo recusou "trocar dinheiro para a guerra pelos salários, pelas pensões e pela habitação", ressalvando que a CDU combate "o regime de Putin na essência". A CDU não defende a saída imediata da União Europeia, mas Raimundo avisa que "Portugal é um País soberano" e deve "aumentar a produção e o mercado interno".
Relativamente à proposta do Livre para entregar um apoio à nascença de 5000 euros, Tavares explicou que o valor "só vai ser acessível aos 18 anos", afastando a especulação lançada por André Ventura (Chega) de que os não residentes poderiam ser beneficiários. "Há muito espaço para a esquerda inovar em provisões sociais", afirmou o co-porta-voz do Livre, recordando que "Portugal prescinde de recursos no IRS Jovem, em que se está a beneficiar aqueles que já têm rendimentos altos".
Já Raimundo reconheceu que a herança social é "uma medida interessante que tem de ser desenvolvida", mas considerou que não resolve "os problemas de agora". O comunista deu como exemplos que "a baixa do IRC dava para construir em quatro anos 100 mil vagas de uma rede pública de creches" e que "os lucros da banca davam para construir 140 mil casas ou pagar 25 anos de propinas para todos os estudantes". Lembrou ainda que "o IVA na eletricidade, nas telecomunicações e no gás ainda está nas taxas máximas desde os tempos da troika".
Em matéria de habitação, o líder comunista perguntou "como é que se combate a especulação" tendo em conta que "o Orçamento do Estado dá 1700 milhões de euros em benefícios fiscais aos não residentes". Por sua vez, Tavares sugeriu "intervir no mercado habitacional através da taxação", no sentido de "arrefecer o segmento de luxo".
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