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Rui Tavares diz não querer ser candidato mas não nega hipótese

Líder do Livre considerou que partido "tem sido responsável e tem esperado".

13 de setembro de 2025 às 21:51

O líder do Livre, Rui Tavares, confessou este sábado que não tem vontade de ser o candidato do partido às presidências de janeiro, ressalvando que não se pode pôr "completamente fora" da corrida.

"Eu não quero ser candidato presidencial. Mas não posso dizer, como ninguém com dois dedos de responsabilidade por este país pode dizer, 'ponho-me completamente fora e desta água não beberei', porque é impossível. Porque aí vocês fazem um título a dizer que é impossível. E se eu disser que não excluo a hipótese, vocês fazem um título a dizer que o Rui Tavares não exclui a hipótese", declarou, à margem do 16.º Congresso do Livre.

No Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto, Rui Tavares considerou que o partido "tem sido responsável e tem esperado", acrescentando que os partidos "não têm de ter um candidato próprio" só para "picarem o ponto".

Questionado se isso significaria que o partido não apoiaria a candidatura da bloquista Catarina Martins, Rui Tavares deixou em aberto, mas disse que "eleições presidenciais não são tipo senhas por ordem de chegada para chegar à fila".

"Não estou a falar da Catarina Martins em particular, mas há um mito que importa desfazer. Porque certas pessoas dizem 'cheguei primeiro e, portanto, confluam atrás de mim'", isso não é do interesse de uma candidatura", atirou, dizendo que o campo progressista em Portugal "tem dado tanta gente com valor a este país".

O partido disse "estar entusiasmado" e a "motivar pessoas" a avançar, sublinhando que é importante que haja um candidato empenhado em querer defender a Constituição da República.

Questionado por nomes, Rui Tavares não apontou só pessoas do partido.

"Há muita gente. Há Elisa Ferreira, há Helena Roseta, há Marta Temido. Há tanta gente que está disponível para servir o país. Posso dizer outros nomes", especificou.

O líder do Livre reforçou que o partido ainda tem que fazer o debate interno e disse ser preciso haver uma vitória presidencial da esquerda.

"O apelo que nós fazemos é que se reflita bem sobre o momento crucial, o momento histórico em que estamos. E que os candidatos possíveis no campo progressista e democrático que ou reflitam, ou até que reabram a reflexão que já fizeram, porque as coisas estão sempre a mudar".

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