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Sistema deve ser alterado para combater abstenção de emigrantes

Do total de 195.109 recenseados apenas votaram 33.059 eleitores.

08 de setembro de 2015 às 09:49

Candidatos pelos dois círculos eleitorais representativos da diáspora defendem que a grande abstenção traduz a necessidade de se alterar o processo eleitoral para incentivar o voto entre os emigrantes.

Os dois círculos eleitorais representativos da diáspora elegem quatro deputados, sendo dois pela Europa e dois Fora da Europa e a abstenção nas legislativas de 2011, por exemplo, foi de 83,06%, o que significa que do total de 195.109 recenseados apenas votaram 33.059 eleitores.

Nas eleições legislativas, os emigrantes votam por correspondência e no último escrutínio foram eleitos três deputados da coligação PSD/CDS (Carlos Gonçalves/Europa e Maria João Ávila e Carlos Páscoa Gonçalves/ambos Fora da Europa) e um deputado do PS (Paulo Pisco/Europa).

A abstenção nas eleições para o parlamento europeu em 2014, em que o voto é presencial, nos consulados, à semelhança do que acontece na eleição do Presidente da República, foi ainda maior, chegando a 97,91%.

"Temos grandes abstenções entre os eleitores no estrangeiro que eu considero, muitas vezes, ser o resultado do que chamo de abstenção técnica", disse à Lusa o deputado Carlos Gonçalves, que lidera a lista da coligação Portugal à Frente pelo círculo da Europa.

Carlos Gonçalves alertou que na votação por correio o problema reside sobretudo na atualização das moradas dos eleitores.

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