Primeiro-ministro diz que o partido tem na sua matriz os valores da "liberdade e da democracia".
O secretário-geral socialista considerou hoje que só com o PS no Governo foi possível a Portugal viver tantos meses em estado de emergência sem qualquer ameaça à democracia, definindo-o como um partido central no regime.
"O PS é o partido que simultaneamente consegue afirmar uma posição forte de Portugal na União Europeia, que consegue unir o país e não dividi-lo. O PS consegue a boa concertação institucional seja na Assembleia da República, onde construímos a maioria na negociação com os nossos parceiros à esquerda, seja com o Presidente da República, seja ainda no respeito institucional pela justiça", defendeu o líder socialista, em Lisboa.
António Costa falava na apresentação da sua moção de estratégia ao Congresso Nacional do PS perante os militantes da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL), durante uma sessão que se realizou no Teatro Capitólio, no Parque Mayer.
António Costa foi ainda mais longe ao procurar atribuir ao seu partido um papel no sistema, dizendo que o PS tem na sua matriz os valores da "liberdade e da democracia".
"Duvido que com outro partido pudéssemos ter vivido tantos meses em estado de emergência, sem que as liberdades e a democracia tivessem alguma vez estado ameaçadas", declarou o secretário-geral do PS.
O líder socialista defendeu também a ação do seu Governo no combate à pandemia da covid-19, ponto em procurou traçar linhas de demarcação face aos partidos à direita do PS.
"O emprego sofreu bastante, mas, como o Banco de Portugal assinalou, não fossem as medidas adotadas pelo Governo, hoje teríamos o dobro dos desempregados que atualmente temos" advogou.
A seguir, atacou o Governo PSD/CDS-PP, mas sem o mencionar.
"Foi precisamente porque a resposta não foi cortar pensões e salários, nem cortar orçamentos ou aumentar impostos, mas proteger o emprego e os rendimentos, que, apesar de tudo, hoje estamos onde estamos e prontos para recuperar o país", sustentou.
Na sua intervenção, o líder socialista procurou também acentuar a ideia de que a resposta à crise exigiu uma governação a diversos níveis e não apenas nacional.
"Igualmente na União Europeia, onde foi fundamental desde a primeira hora Portugal bater-se para que, ao contrário do que aconteceu há dez anos, [Bruxelas] não virasse as costas ao problema. Foi necessário que a União Europeia percebesse que eram necessárias linhas de emergência para apoiar o emprego, as empresas e os Estados-membros que viessem a necessitar, tendo depois lançado as condições para que, pela primeira vez na História, existisse uma emissão de divida coletiva para financiar um grande Plano de Recuperação e Resiliência à escala europeia", afirmou.
António Costa deixou também um rasgado elogio aos autarcas no combate à pandemia, destacando o apoio que às famílias em isolamento profilático "e que precisavam de comida".
"Os autarcas foram essenciais quando as escolas fecharam, assegurando a alimentação das crianças. E têm dado um apoio extraordinário no plano de vacinação", acrescentou.
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