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Sócrates vai a tribunal

José António Cerejo, jornalista do ‘Público’, recusou um acordo proposto por José Socrates, através do seu advogado, Proença de Carvalho, para desistir da acção cível que segunda-feira começa a ser julgada no Tribunal Civil de Lisboa (Palácio da Justiça).

04 de junho de 2005 às 00:00

O caso que opõe o jornalista ao actual primeiro-ministro remonta a 1 de Março de 2001 quando Sócrates (então ministro do Ambiente) escreveu no referido jornal um texto de opinião intitulado ‘José António Cerejo: Delírio, Fantasia e Falsidades’. Cerejo considera o texto uma ofensa à sua dignidade profissional, porque Sócrates o acusava de “propósitos estranhos à sua actividade jornalística”. O jornalista pede uma indemnização de 25 mil euros (5 mil contos). Sócrates contestou a acção com um pedido de reconvenção do processo, alegando ser ele o ofendido e exigiu 60 mil euros de indemnização (12 mil contos). O acordo informal previa a desistência mútua das queixas, mas Cerejo recusou. Se ganhar o processo o jornalista vai entregar os 25 mil euros ao Sindicato dos Jornalistas.

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