Chefe de Estado comentou ainda a mudança de discurso em relação à Ucrânia por parte de Donald Trump.
O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quinta-feira que o Presidente norte-americano, Donald Trump, se mostrou na terça-feira "muito esperançado" com o novo embaixador em Lisboa, John Arrigo, e falou com "grande simpatia para Portugal".
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, referia-se à receção oferecida na terça-feira ao fim do dia pelo Presidente dos Estados Unidos da América aos chefes de delegações à Assembleia Geral da ONU.
Segundo o chefe de Estado, "deu para perceber que [Donald Trump] está muito esperançado em relação ao embaixador que mandou para Portugal, que gosta muito dele e que espera que faça um grande lugar, com grande sucesso".
"Tudo dito com uma grande simpatia para Portugal. Isso é bom", acrescentou o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa explicou que nestas receções não há muito tempo para conversa, tendo em conta a quantidade de chefes de Estado presentes, e relatou que desta vez "o Presidente dos Estados Unidos falou antes dos cumprimentos, e falou longamente", por isso "depois era natural que tivesse direito ao repouso adequado".
Durante a sua deslocação a Nova Iorque, o Presidente da República disse que irá receber "na segunda-feira que vem, para entrega de credenciais, o recém-nomeado, o recém-passado no Senado, embaixador norte-americano" em Lisboa, John Arrigo.
Em resposta aos jornalistas, antes de viajar de regresso a Portugal, o chefe de Estado comentou a mudança de discurso em relação à Ucrânia por parte de Donald Trump, que afirmou na terça-feira que "a Ucrânia, com o apoio da União Europeia, está numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original".
De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, "a administração norte-americana está a tomar consciência da complexidade de questões como o Médio Oriente ou a Ucrânia".
"E está por isso a sopesar muito bem aquilo que deve ser a presença e a intervenção norte-americana, para não se separar da Europa, para manter a conjugação com os parceiros europeus, e para encontrar uma solução que seja uma solução que não ponha em causa princípios fundamentais", prosseguiu.
No seu entender, "é um caminho que tem todas as condições para levar à convergência" e não se perspetiva "que a posição norte-americana possa ser, no fundo, diferente da posição europeia", que exige a salvaguarda da soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia.
Uma solução que não salvaguarde esses princípios "abriria uma caixa de Pandora" e "não seria um problema para a Europa" apenas, mas "um problema para o mundo -- e ter a noção disso acho que é um passo muito importante", considerou.
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