Antigo porta-voz da PJM foi ouvido acerca da Operação Húbris e entregou documentação que pode comprometer ex-ministro.
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O major Vasco Brazão terminou esta terça-feira o seu depoimento no Ministério Público acerca da Operação Húbris, que investiga o reaparecimento das armas furtadas dos paióis de Tancos, em Junho do ano passado. Esta foi a segunda vez que prestou declarações desde que foi detido, no início de Outubro: há duas semanas, o antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM) foi ouvido no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Desta vez a seu pedido, foi convocado por procuradores no Departamento Central de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Major Vasco Brazão entregou memorando das armas de Tancos ao Ministério Público
De acordo com advogado do militar, Ricardo Sá Fernandes, este terá entregue o memorando que revela pormenores sobre o encobrimento da operação de reaparecimento das armas roubadas nos paióis de Tancos, revela a Sábado. Na sua primeira audição, tinha revelado ao juiz de instrução a existência do documento e a sua entrega ao então chefe de gabinete de Azeredo Lopes - ministro da Defesa entretanto demissionário - numa reunião realizada no final do ano no Ministério da Defesa onde se encontrava também presente o então diretor da PJM, o coronel Luís Vieira.
Defesa de Vasco Brazão diz só existir um memorando sobre o reaparecimento das armas
O advogado do major Vasco Brazão, arguido no processo do reaparecimento das armas roubadas em Tancos, garantiu esta terça-feira que "só há um memorando" e congratulou-se que o ex-chefe de gabinete do ex-ministro Azeredo Lopes tenha "honrado a verdade".
"Só há um memorando, não há dois, nem três (memorandos)" sobre a operação que levou à recuperação das armas disse o advogado Ricardo Sá Fernandes, no final do novo interrogatório do major Vasco Brazão, ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar.
Questionado pelos jornalistas sobre se o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes devia ser inquirido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sobre o caso - uma vez que o major Vasco Brazão reitera que o general Martins Pereira, ex-chefe de gabinete do então ministro, informou o governante sobre o teor do memorando -, Ricardo Sá Fernandes remeteu essa avaliação para o próprio DCIAP, mas adiantou que "não vê nada de anormal" numa eventual inquirição de Azeredo Lopes pelo Ministério Público.
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