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Ventura aconselha Montenegro a admitir os erros da governação

Líder do Chega afirmou que "este Governo não governa bem em tempo normal e não reage bem em tempo de crise".

06 de maio de 2025 às 20:14

O líder do Chega aconselhou esta terça-feira o primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, a admitir os erros da sua governação na campanha eleitoral e considerou que o Governo "não reage bem em tempo de crise".

"Eu acho que ficaria melhor ao primeiro-ministro, tal como na saúde, admitir os erros que tem, em vez de andar pelo país a dizer que está a fazer tudo bem, que o país está bom e que queremos andar para a frente", afirmou André Ventura.

No terceiro dia da campanha eleitoral para as legislativas de 18 de maio, a caravana do Chega rumou ao distrito do Porto. À tarde, o líder do Chega visitou o Mercado do Bolhão e fez a já habitual arruada na Rua de Santa Catarina.

Referindo o apagão que deixou o país às escuras na semana passada, André Ventura afirmou que "este Governo não governa bem em tempo normal e não reage bem em tempo de crise".

Em declarações aos jornalistas no arranque dessa iniciativa, o presidente do Chega foi questionado sobre a notícia desta terça-feira do DN, que escreve que "Portugal está sem reserva estratégica de medicamentos". Entretanto, o Infarmed já veio assegurar que o acesso da população aos fármacos estava garantido durante o apagão, uma vez que Portugal tem instalado um polo da reserva europeia de medicamentos, que garante acesso em 24 horas.

"É gravíssimo, é grave, mas sobretudo mostra aquilo que nós dissemos desde o início, que o Governo não estava preparado para uma circunstância destas", criticou André Ventura.

O líder do Chega ressalvou que "ninguém estava preparado para um apagão e ninguém podia dizer vai acontecer um apagão no dia A, B ou C", mas referiu que "existem planos de emergência de proteção civil e existem planos de atuação de emergência civil por uma razão".

"O Governo atuou tarde. Isso significa que nós ficámos sem contacto e sem informação por causa do Governo e na saúde estivemos a poucas horas de ficar não só sem estoque de medicamentos, mas de energia nalguns hospitais", defendeu.

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