Elevador esconde morto 24 horas
Cadáver de Armando Fernandes foi encontrado por técnicos de reparação.
A mulher e a filha de Armando Fernandes deram o alerta para o seu desaparecimento pelas 10h00 de anteontem. Era procurado na rua, quando estava, afinal, morto no fundo do poço do elevador do prédio onde vivia – no 6º andar do nº 54 da avenida Defensores de Chaves, em Lisboa. Foi encontrado 24 horas depois.
A PSP já estava alertada, mas foram técnicos de reparação de elevadores a encontrar o homem de 82 anos, pelas 10h00 de ontem. A PJ investiga.
Antes de se confirmar o óbito do reformado, chegou a pensar-se que o cadáver encontrado no poço do elevador porta-cargas do prédio pertencia a um outro morador, seu vizinho. A dúvida só se esclareceu quando este último entrou calmamente pelo prédio, surpreendendo familiares e vizinhos.
A morte do idoso não teve testemunhas. Será agora alvo de uma investigação da secção de Homicídios da PJ, para a qual contribuirá o relatório de peritagem da empresa de elevadores. Ao que o CM apurou, Armando Fernandes terá saído de casa pelas 10h00 de segunda-feira. Com os elevadores avariados, desceu até ao 4º andar e terá encontrado a porta aberta. Entrou à confiança, sem perceber que a cabina do elevador estava parada entre o 4º e o 5º andares, por cima de si. A queda abrupta da vítima só parou no fundo do poço do elevador.
Depois do alerta dos técnicos da empresa de reparação, ontem de manhã, os bombeiros e a PSP foram chamados, cerca de 24 horas depois da queda. O óbito foi confirmado, tendo o cadáver sido removido para autópsia.
Família de outro homem chorou tragédia
Durante várias horas, pensou-se que o cadáver encontrado no fundo do poço de um elevador do nº 54 da avenida Defensores de Chaves, em Lisboa, pertencesse a um homem, com cerca de 70 anos, morador no 4º andar do imóvel. Mulher e filha da suposta vítima choraram a tragédia – e ficaram sem palavras quando, afinal, viram o familiar estacionar o carro à porta do prédio e entrar.
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