Bombeira diz que não quis matar a filha
Menina de quatro meses foi mergulhada em água a ferver.
Cláudia Silva falou ao coletivo de juízes e negou intenção de matar a filha, uma menina de apenas quatro meses, que foi mergulhada em água a ferver. O crime aconteceu no verão do ano passado em Marvila, em Lisboa. O marido, Emanuel Mário, e a bombeira estão agora a ser julgados no Campus de Justiça.
Esta terça-feira de manhã realizou-se a segunda sessão de julgamento. Cláudia Silva está acusada de homicídio qualificado juntamente com o marido. Leonor tinha apenas quatro meses quando foi mergulhada em água a ferver. Esteve nove horas em agonia. Só depois foi chamado o INEM. A menina morreu.
O Ministério Público refere que depois de a criança ter sido mergulhada em água a ferver foi colocada no quarto. Depois disso a mãe foi comprar almoço e vinho. Nunca pediu ajuda. No regresso a casa trocou mensagens de cariz sexual com o marido. O casal tem outro filho que foi retirado aos pais.
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