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Torturam bebé e planeiam sexo

Menina esteve várias horas em agonia.

09 de setembro de 2015 às 04:00

Pouco depois de ter dado banho com água a ferver à pequena Leonor, de quatro meses, Emanuel Mário mandou a mulher Cláudia Silva ao supermercado, ao lado de casa, em Marvila, Lisboa, comprar almoço. A bebé tinha já 50 por cento do corpo queimado. E chorava com dores. Eram 12h00 do dia 17 de agosto do ano passado.

Cláudia Silva, mãe da bebé, foi bombeira oito anos. Tinha acabado de ver partes da pele da filha bebé a boiar na água, tendo em conta que estava a escaldar, mas nada fez. Levou o telemóvel, mas não o usou para pedir ajuda. Em vez disso, trocou várias mensagens de cariz sexual com o marido, prometendo-lhe sexo oral quando chegasse a casa. A essa hora, a menina chorava, embrulhada num lençol. E assim ficou até às 22h00 – pelo meio o pai ainda envolveu a menina em água com vinho e sal – altura em que os pais perceberam que a menina estava fria.Esta terça-feira o casal começou a ser julgado no Campus de Justiça em Lisboa, à porta fechada. O advogado do arguido disse que Emanuel Mário decidiu falar e "deu explicações sobre o crime". Cláudia Silva recusou prestar declarações ao CM

Emanuel e Cláudia estão a ser julgados pelos crimes de homicídio qualificado, ofensas à integridade física e violência doméstica. Dez dias antes do crime, numa consulta com a médica de família, Cláudia foi questionada se estava tudo bem. Respondeu que sim.

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