Polícias revoltados vivem sem condições

Dezena de agentes exige 2400 euros de ajudas de custo.

07 de novembro de 2015 às 09:01
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O seu local de trabalho tem boas condições?

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Uma dezena de agentes da PSP, transferidos há exatamente um mês do Porto, Lisboa, Castelo Branco e Portalegre para a ilha das Flores, Açores, ameaçam regressar ao continente por não lhes serem dadas as condições prometidas. Os elementos policiais estão a viver em duas camaratas da PSP, sem condições de habitabilidade.

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Segundo explicou ao CM fonte conhecedora do caso, os agentes estão revoltados por não lhes terem sido ainda pagos os prometidos 90 dias de ajudas de custo (cerca de 2400 euros/cada), dinheiro com que contavam para alugar casa e fugir das "péssimas condições" das camaratas das esquadras de Santa Cruz das Flores e das Lajes das Flores.

Os agentes queixam-se ainda de que, dos dez, apenas um gozou a devida licença de instalação: 15 dias. Como o trabalho não lhes permite juntar folgas, os agentes estão angustiados e com constrangimentos familiares, uma vez que não conseguem viajar para o continente e há um mês que não veem os filhos.

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Mas os problemas começaram ainda no continente. Foram avisados às 10h00 que tinham de apanhar o avião, em Lisboa, às 18h20. Os agentes pagaram comboio, táxi, excesso de bagagem e refeições do próprio bolso.

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