Padrasto de Rodrigo entrega-se à polícia

Joaquim Lara Pinto apresentou-se na Polícia Federal com um advogado e disse que estava inocente.

31 de agosto de 2016 às 01:45
Angela Merkel faz visita surpresa ao Afeganistão Foto: Reuters
Rodrigo Lapa, Vendas, Malheiro, Portimão, polícia Foto: D.R.
PJ, Polícia Judiciária, Célia Barreto, Rodrigo Lapa, Portimão, Algarve Foto: Pedro Noel da Luz / Correio da Manhã
Rodrigo Lapa, Portimão, Algarve Foto: Pedro Noel da Luz / Correio da Manhã
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve Foto: DR
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve Foto: DR
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve Foto: Pedro Noel da Luz
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve Foto: CMTV
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve Foto: Rui Pando Gomes
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve Foto: DR
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve Foto: DR

1/11

Partilhar

Seis meses depois da morte de Rodrigo Lapa, o principal suspeito do crime já está localizado pela polícia no Brasil. O padrasto, Joaquim Lara Pinto, ao que o CM apurou, apresentou-se na Polícia Federal com um advogado e garantiu às autoridades brasileiras que está inocente. Não foi detido porque neste momento não existe nenhum mandado de captura internacional.

Rodrigo tinha 15 anos e desapareceu a 22 de fevereiro. O corpo foi encontrado dez dias depois, a 2 de março, junto à casa onde vivia com a mãe e o padrasto, em Portimão. Joaquim Lara Pinto viajou para o Brasil nos dias seguintes ao de-saparecimento e foi logo considerado o principal suspeito pela Polícia Judiciária de Portimão. Recentemente foi ter com a polícia brasileira e colocou-se à disposição para colaborar com a Justiça. O CM contactou a polícia brasileira que ontem não confirmou nem desmentiu.

Pub

Apesar de se ter apresentado à polícia, o padrasto de Rodrigo Lapa sabe que não pode ser extraditado. O Ministério Público de Portimão deverá enviar, no próximo mês de setembro, uma carta rogatória para as autoridades brasileiras a pedir o interrogatório do brasileiro. As autoridades portuguesas poderão enviar todo o processo para o Brasil, pedindo para que o suspeito seja julgado no seu país. Entretanto, a mãe de Rodrigo, Célia Barreto, já tem à sua guarda a filha bebé em comum com o brasileiro, que ficou aos cuidados de uma instituição após a descoberta do corpo do irmão.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar