Pai de Rodrigo lamenta ter deixado rapaz com a mãe.
Mãe de Rodrigo Lapa continua na mira da PJ
Sérgio Lapa, pai de Rodrigo, o jovem de 15 anos assassinado em Portimão, acusa a ex-mulher de estar "a mentir com os dentes todos", depois de ouvir a entrevista que Célia Barreto deu ontem a Júlia Pinheiro, na qual foi acusado de violência doméstica contra a ex-mulher e o filho.
"Nela nunca toquei nem no meu filho e se fiz mal a alguém foi a mim mesmo", garante, assumindo que foi condenado por violência doméstica, a dois anos de prisão - cumpriu 480 horas de serviço comunitário - mas por "por chamar nomes" a Célia. Queria que o filho "abrisse os olhos" e dizia-lhe para não ser como ele. "Chamava-lhe a atenção, mas nunca lhe bati", assegura.
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Mãe de Rodrigo admite que padrasto pode estar envolvido
Na entrevista, a mãe de Rodrigo disse também que não mentiu às autoridades e voltou a afirmar que, no dia em que o jovem desapareceu, não tinha havido qualquer discussão entre o rapaz e o padrasto - o brasileiro Joaquim Lara Pinto, principal suspeito do homicídio, que entretanto viajou para o Brasil. Admite, no entanto, que o homem possa ter morto o filho: "Se foi ele, culpo-me por ter posto um assassino dentro de minha casa".
"Ela pode dizer o que quiser, já me atingiu no que me importava, que era o meu filho", desabafa Sérgio Lapa, acrescentando que foi sempre um pai presente enquanto Célia era uma "mãe ausente" que "até faltava às reuniões na Segurança Social e na Proteção de Menores", após a separação.
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