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Pedido para interrogar padrasto está por enviar

Mãe de Rodrigo deu várias versões sobre o desaparecimento.

24 de abril de 2016 às 09:31

Caso de Rodrigo Lapa prendeu o País

O pedido às autoridades brasileiras para interrogar o padrasto de Rodrigo Lapa, que foi encontrado morto há cerca de dois meses em Portimão, ainda não foi enviado para o Brasil pelo Ministério Público. Ao que o CM apurou, está ainda a ser ultimada uma carta rogatória com o pedido de cooperação para a realização de várias diligências, requeridas pela Polícia Judiciária (PJ) de Portimão, que deverá ser remetida em breve.

Joaquim Lara Ramos, tal como o CM noticiou, é o principal suspeito da morte do jovem de 15 anos. Terá viajado para o Brasil dias depois do desaparecimento a 22 de fevereiro. O corpo foi encontrado uma semana depois num terreno em frente à casa da mãe, Célia Barreto. Tinha fios elétricos à volta do pescoço e as calças puxadas para baixo. O dia e a hora exata da morte continuam a ser um mistério.

A mãe sempre negou o envolvimento na morte do filho. No entanto, segundo revelou o jornal Sol, há várias contradições nas suas declarações. Garante que acordou com o despertador do telemóvel do filho às 06h50, quando o telefone já estaria desligado e sem emitir sinal desde a noite anterior. Por outro lado, inicialmente dizia que se despediu do filho antes de este ir para a escola. Dias depois terá dito à PJ que ouviu gritos do filho quando o padrasto o surpreendeu à saída do quarto. Alegou que só não fez nada porque teve medo de que o ex-companheiro lhe fizesse mal.

O CM sabe que o brasileiro comprou três bilhetes de avião para o Brasil. Célia recusou-se a viajar com a filha Luana.

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