Morte de Rodrigo sem castigo após 7 meses
Sérgio Lapa acredita que há mais pessoas envolvidas na morte do filho de 15 anos.
Sete meses depois da morte de Rodrigo Lapa, em Portimão, o pai e os amigos do jovem de 15 anos, que foi espancado até à morte, estão revoltados com a atuação da Justiça, que ainda não conseguiu prender o suspeito do crime, que está no Brasil.
Sérgio Lapa juntou-se ontem a alguns amigos em frente ao Tribunal de Portimão para exigirem que o padrasto, o brasileiro Joaquim Lara Pinto, seja julgado. "Se a nossa Justiça tem uma carta rogatória para enviar para o Brasil e ainda não o fez, depois de sete meses, esse senhor está no país dele como eu estou aqui", lamentou o pai ao CM, que acredita que "há mais pessoas envolvidas" porque "alguém teve de ajudar a carregar o corpo".
Também o amigo Nuno Peseiro, o último a ver Rodrigo com vida, entende que "este caso não pode ser deixado assim". Daniel Franco defende que quem provocou a morte do amigo "tem de ser preso". Hugo Caracol recorda que Rodrigo desabafou que "tinha muitas discussões com o padrasto".
O pai, Sérgio Lapa, fez uma tatuagem no peito com a cara do filho. "Sempre disse ao meu Rodrigo que um dia ia fazer uma tatuagem, mas tinha de ser uma coisa com sentido. Infelizmente, agora, a imagem do meu filho tem sentido porque está junto ao meu coração."
Tal como o CM já noticiou, Joaquim Lara Pinto apresentou-se na Polícia Federal, no Brasil, com um advogado e garantiu que está inocente. Prestou depoimento, entregou o passaporte e não foi detido.
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