Bourbon fica calado e Justiça perde prova

Depoimentos anteriores onde o advogado acusava o bruxo da Areosa e os irmãos foram anulados.

05 de julho de 2017 às 08:28
Pedro Bourbon, Relação do Porto, João Paulo Fernandes, Tribunal de Instrução Criminal do Porto, bruxo da Areosa, Filipe Guimarães, Braga, advogado, empresário, empresário, crime, lei e justiça, julgamentos Foto: CMTV
João Paulo Fernandes filmado com a filha no supermercado 30 minutos antes de ter sido raptado Foto: Direitos Reservados
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Pedro Bourbon prestou dois depoimentos na fase de instrução. Das duas vezes, acusou o bruxo da Areosa e os irmãos de serem os autores do homicídio do empresário João Paulo Fernandes, de Braga. Os dois interrogatórios foram anulados e ontem, quando iria ser ouvido pela terceira vez, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, o advogado ficou em silêncio.

Os depoimentos anteriores não têm qualquer valor e o tribunal pode, assim, ter perdido um importante elemento de prova.

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"Deu entrada em tribunal requerimento de prova. Provas essas que entendemos que deverão esclarecer o processo. O tribunal não se pronunciou em relação ao requerimento e, por isso, o doutor Pedro Bourbon foi aconselhado a não prestar declarações, pelo menos até haver uma decisão", disse Filipe Guimarães, advogado do arguido.

O primeiro interrogatório de Pedro Bourbon na fase da instrução foi anulado, pois nem todos os advogados foram notificados. Já o segundo depoimento foi anulado no dia em que o julgamento deveria ter começado. A Relação do Porto considerou que os outros arguidos tinham o direito, se assim o entendessem, de estar presentes na diligência. O processo voltou, desta forma, à instrução.

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O processo envolve nove arguidos, sete dos quais estão presos. São suspeitos de terem raptado e assassinado, em março de 2016, o empresário. Dissolveram depois o corpo em ácido sulfúrico. O debate instrutório realiza-se nos dias 12 e 13.

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