PJ chamada ao Monte uma semana depois

Ministério Público delega na Judiciária investigação à tragédia que matou 13 pessoas na Madeira.

24 de agosto de 2017 às 09:44
Local da tragédia só foi selado após análise de peritos mobilizados pela Câmara do Funchal Foto: Rui Silva
Rostos das Vítimas mortais na tragédia da Madeira Foto: Direitos Reservados
Rostos das Vítimas mortais na tragédia da Madeira Foto: Direitos Reservados
Rostos das Vítimas mortais na tragédia da Madeira Foto: Direitos Reservados
Rostos das Vítimas mortais na tragédia da Madeira Foto: Direitos Reservados
Rostos das Vítimas mortais na tragédia da Madeira Foto: Direitos Reservados
Rostos das Vítimas mortais na tragédia da Madeira Foto: Direitos Reservados
Ana Maria Freitas Foto: Direitos Reservados
Daniel Gomes de Nóbrega Foto: Direitos Reservados
Maria do Céu Miranda Silva Foto: Direitos Reservados
Georgina Martins Foto: Direitos Reservados

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No dia em que foi celebrada uma missa em honra das 13 vítimas mortais do largo da Fonte, o Ministério Público pediu oficialmente a intervenção da Polícia Judiciária, que se deslocou ao local para recolher provas e averiguar o sucedido no trágico dia 15 de Agosto. Quatro inspetores fizeram um levantamento fotográfico e analisaram a raiz e o tronco do carvalho centenário que tombou sobre a multidão.

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Com esta intervenção, o MP quer esgotar todas as possibilidades, perceber se a árvore de grande porte caiu por influência exclusiva de agentes naturais ou se por intervenção humana de forma direta ou indireta.

Ontem decorreram trabalhos de peritagem no largo da Fonte, levados a cabo por um cientista da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro selecionado e nomeado perito para o efeito pelo Ministério Público. O local continua com acesso vedado pela PSP do Funchal até sexta-feira.

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Recorde-se que só após 57 horas da tragédia é que o procurador do MP visitou o local, enquanto antes, a Câmara Municipal do Funchal, tinha estado com uma equipa de peritos a avaliar o sucedido, mas afirmando ser prematura retirar qualquer conclusão. Depois, esse acesso foi vedado pela PSP.

A Diocese do Funchal esclareceu, através dos advogados, que a área onde estava o carvalho não lhe pertence e a Câmara do Funchal continua a afirmar que é propriedade da Igreja.

Ontem à noite, continuavam internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça cinco pessoas, entre elas duas crianças.

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