Julgamento de Pedro Dias em contínuo

Primeira audiência a 3 de novembro.

26 de agosto de 2017 às 09:02
Pedro Dias vai começar a ser julgado em janeiro por um crime de furto, no Tribunal de São Pedro do Sul Foto: Dário de Coimbra
Pedro Dias, Liliane Pinto, Justiça, juiz, Luís, Ministério Público, António Ferreira, ADN, Glock, Carlos Caetano, crime, lei e justiça, homicida, crime, Aguiar da Beira Foto: Direitos Reservados
Pedro Dias, Liliane Pinto, Justiça, juiz, Luís, Ministério Público, António Ferreira, ADN, Glock, Carlos Caetano, crime, lei e justiça, homicida, crime, Aguiar da Beira Foto: Direitos Reservados

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Pedro Dias, que está acusado dos homicídios de Aguiar da Beira, a 11 de outubro, será julgado pelo menos em 24 sessões de julgamento. A primeira está marcada para o dia 3 de novembro. O juiz do Tribunal da Guarda já informou os advogados do agendamento das audiências.

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Ao CM, um dos advogados de Pedro Dias, Rui da Silva Leal, disse que já contestou algumas das datas e o facto de estarem marcadas, em algumas semanas, sessões de segunda a sexta-feira. Em breve, o processo da morte de Liliane Pinto – que viria a morrer seis meses após o massacre – será junto ao primeiro inquérito referente às mortes do GNR Carlos Caetano e de Luís Pinto e as tentativas de homicídio contra Lídia da Conceição e contra o guarda António Ferreira.

Aguarda-se apenas que termine o prazo da instrução do processo de Liliane.

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PORMENORES

Morte após seis meses

Liliane Pinto esteve mais de seis meses internada. Morreu já após ter sido deduzida a primeira acusação que respeita a dois homicídios.

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Fuga de 29 dias

Após ter cometido os homicídios, Pedro Dias fugiu às autoridades. Entregou-se após 29 dias. Durante a fuga, cometeu outros crimes, alguns deles também graves.

Vai responder em tribunal por um total de 12 crimes

Pedro Dias, que está detido preventivamente na cadeia de Monsanto, vai responder por um total de 12 crimes, a maioria deles cometidos a 11 de outubro do ano passado, em Aguiar da Beira. Tudo indica que o arguido irá prestar declarações no início do julgamento. Quando foi detido, o homicida alegou inocência numa entrevista televisiva, mas já depois diante da Polícia Judiciária e também do juiz de instrução decidiu remeter-se ao silêncio e não explicou porque praticou os crimes.

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