Marinha recebe drones para vigilância marítima

Cinco novos navios chegam em 2018.

13 de dezembro de 2017 às 08:33
Desfile naval no Tejo com 40 navios e embarcações Foto: Tiago Petinga / Lusa
Marcelo presidiu à cerimónia na praça do Comércio Foto: Tiago Petinga / Lusa
Presidente fez a revista naval a bordo de uma lancha. Na foto passa pelo HMS Ocean, do Reino Unido Foto: Tiago Petinga / Lusa
Presidente fez a revista naval a bordo de uma lancha. Na foto passa pelo HMS Ocean, do Reino Unido Foto: Tiago Petinga / Lusa

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A Marinha vai receber sexta-feira veículos aéreos não tripulados (drones), que vai empregar experimentalmente num novo conceito de vigilância marítima e apoio à monitorização das operações, apurou esta terça-feira o CM à margem da cerimónia dos 700 anos da Marinha portuguesa, em Lisboa.

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A sua operação será realizada por uma Célula de Experimentação Operacional de Veículos Não Tripulados, no âmbito da Esquadrilha de Helicópteros, sedeada no Montijo.

Na cerimónia de ontem, o almirante António Silva Ribeiro, Chefe do Estado-Maior da Armada, deu conta que em 2018 vão entrar ao serviço da Marinha cinco novos patrulhas (dois oceânicos da classe Viana do Castelo e três costeiros da classe Tejo). "Esperamos que esse programa continue com a construção de outros navios para substituir as nossas corvetas que já têm mais de 40 anos", afirmou.

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Silva Ribeiro disse ainda que este ano o ramo conseguiu inverter a dificuldade de recrutamento de praças em "quase todos" os setores. "Ainda temos alguma dificuldade nos Fuzileiros, gostaríamos de ter um leque de escolha mais abrangente e ainda não foi possível", disse.

O que pode vir a ser conseguido em 2018, ano em que a força de elite da Marinha vai, "ao fim de 13 anos", voltar às missões internacionais, que costumam chamar voluntários. Estão previstos destacamentos na Lituânia e na região do Golfo da Guiné, aqui em parceria com França e Espanha.

Marcelo faz 69 anos e defende "investimento" 

O Presidente da República, que ontem fez 69 anos, disse na cerimónia que "não sendo a defesa de Portugal delegável, é necessário continuar a investir na Armada", tanto em pessoas como meios.

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Isto porque "não há desenvolvimento sem segurança".

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