Mecânico alemão afinal vendia canábis e haxixe

Frank Schwazkopf começa hoje a ser julgado por tráfico em Portimão.

23 de abril de 2018 às 08:45
Tribunal de Portimão Foto: Pedro Noel da Luz
Droga apreendida a traficante alemão no Algarve

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Frank Schwazkopf, um alemão de 60 anos, vai começar a ser julgado esta segunda-feira, no tribunal de Portimão, por tráfico de estupefacientes. Era considerado um dos principais abastecedores de canábis e haxixe da zona de Vila do Bispo.

O homem foi detido na localidade de Figueira, naquele concelho da Costa Vicentina, por militares do Núcleo de Investigação Criminal de Portimão (NIC) da GNR, numa operação a 20 de outubro de 2016. Na busca domiciliária realizada à residência do arguido, executada com o apoio de um binómio de deteção de estupefacientes - com um cão especializado na busca de droga - foram apreendidas 1730 doses de haxixe, em placas, bem como 38 doses de canábis e diversas sementes dessa planta, um telemóvel e 275 euros.

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A ação policial foi o culminar de um inquérito que estava a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Portimão, revelou, na altura, o Comando da GNR de Faro. O alemão, que é mecânico de automóveis de profissão e também efetua limpezas, era suspeito de abastecer de droga sobretudo consumidores das zonas da Salema, Figueira e Budens, todas no concelho de Vila do Bispo. Com a detenção do arguido, o NIC da GNR de Portimão considerou ter dado um duro golpe no tráfico de drogas leves na Costa Vicentina.

No julgamento está previsto que sejam ouvidas, como testemunhas, várias dezenas de consumidores.

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PORMENORES

Pena até 12 anos

O arguido encontra-se atualmente em liberdade, tendo como medida de coação apresentações diárias às autoridades. Incorre numa pena de prisão que pode ir dos quatro aos 12 anos.

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Droga em sacos

Quando foi detido, a GNR apreendeu ao arguido 199 gramas de haxixe em placas, num saco. Noutro saco tinha mais 204 gramas de haxixe e num terceiro mais 200, e ainda 47 gramas de liamba.

Investigação

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O traficante alemão, então com 58 anos de idade, já estava a ser investigado há algum tempo pelo NIC da GNR de Portimão, no âmbito de um inquérito a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Portimão.

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