Traficavam a partir da Holanda

Montaram estufas topo de gama para produzir canábis.

26 de abril de 2018 às 08:58
Estufas tinham equipamento de ponta para fomentar cultivo rápido de canábis Foto: Direitos Reservados
Canábis Foto: Reuters
Droga, canábis, plantação Foto: Norman Posselt/Getty Images

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Arrendaram dois armazéns em Ribeirão, Famalicão, e em S. Mamede de Infesta, Matosinhos, e transformaram-nos em estufas com tecnologia de ponta para cultivar canábis. Foram apanhados em junho do ano passado pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Barcelos, que desmantelou a rede liderada a partir da Holanda.

Os três arguidos são um turco de 43 anos e um búlgaro de 40 - ambos em prisão preventiva na cadeia de Braga e que começam hoje a ser julgados, em Guimarães -, e o chefe do gang, um holandês, que deverá faltar e ser julgado à revelia.

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Esta foi uma das maiores apreensões registadas em Portugal, no que toca a plantas de canábis - 5500 plantas de grande porte foram encontradas nos armazéns, que estavam equipados com as melhores máquinas para o cultivo. As plantas valiam mais de 250 mil euros.

Os investigadores de Barcelos apreenderam ainda 30 quilos de canábis já seco - que no mercado renderia mais de 120 mil euros - e mais de 10 mil euros em notas aos arguidos. Os dois homens (turco e búlgaro) residiam na Trofa e montaram todo o esquema com financiamento do arguido holandês.

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PORMENORES

Processo completo

Os armazéns estavam equipados com toda a tecnologia que garantia um crescimento rápido das plantas e o grupo conseguia fazer três a quatro colheitas por ano, cada uma no valor de 250 mil euros. Também tinham uma sala para secar e embalar as folhas já secas.

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Exploravam imigrantes

Os arguidos recorriam a imigrantes ilegais em Portugal, oriundos de países de Leste, para trabalhar nas estufas. Davam-lhes dormida em casas degradas nas imediações e exploravam os trabalhadores.

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