Homicida de Quiaios recebe alta mas fica em silêncio
José Figueiredo teve alta médica e foi presente a um juiz de instrução criminal.
José Figueiredo, de 53 anos, que assassinou a mulher, em Ervedal, Quiaios, Figueira da Foz, há uma semana, ficou esta terça-feira em silêncio perante o juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra.
O suspeito de homicídio volta hoje ao tribunal pelas 09h30 para conhecer as medidas de coação que lhe vão ser impostas pelo juiz – pode ir para prisão preventiva ou ser internado.
O homem estava internado no serviço de psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, para onde tinha sido encaminhado quando foi capturado, numa casa da família em Quiaios, no dia seguinte ao crime, tendo apenas recebido alta hospitalar ontem.
Foi detido pela Polícia Judiciária do Centro e presente a tribunal.
Na origem do crime estará o facto de José Figueiredo, com historial depressivo, estar descompensado por ter deixado de tomar a medicação e recusar ir ao médico, como lhe terá pedido diversas vezes a mulher nos últimos seis meses e seria ameaçada de morte por isso.
Jaqueline Margato, de 48 anos, acabou por ser baleada com um tiro no peito no pátio de casa, quando tratava das galinhas.
Em fuga mais de 24 horas após o crime José Figueiredo é suspeito de ter assassinado a mulher com um tiro certeiro de caçadeira. Após o crime, o homem fugiu e obrigou a uma operação de busca por parte da GNR.
Num primeiro momento, julgou-se que o homicida estaria barricado em casa, facto que não se verificou e obrigou a outro tipo de buscas.
A verdade é que o homem acabaria por ser encontrado pelo irmão numa casa devoluta da família, em Quiaios.
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