PJ procura rasto de professora desaparecida no Montijo
Mulher saiu de casa no sábado e levou documentos, telemóvel e carregador.
A Polícia Judiciária está a investigar o desaparecimento da professora Amélia Fialho, de 59 anos, que foi vista pela última vez no sábado, em casa, no Montijo, pela filha e pelo genro. A mulher levou documentos, telemóvel e carregador, mas o aparelho tem estado desligado. Ao que CM apurou, o telemóvel foi desligado horas antes da altura em que os familiares dizem que a professora de Físico-Química desapareceu.
Para já, todos os cenários estão em aberto. A mulher pode ter saído de casa voluntariamente, mas também pode ter sido vítima de crime ou de um acidente.
"Ela jantou connosco por volta das 21h00 e depois disse que ia sair", contou ao CM a filha, Diana Fialho. A partir daí, nunca mais deu sinal de vida.
A relação entre mãe e filha é uma das linhas de investigação. Há registo de pelo menos um episódio de violência reportado por Amélia Fialho às autoridades contra a filha. A queixa data de 2014. A filha, porém, garante ter uma relação "harmoniosa" com a mãe.
"Entre elas as coisas nunca estavam bem. É estranho ter saído só com a roupa que tinha no corpo", disse António Sanguinho, vizinho da professora.
Amélia Fialho, sem doenças ou patologias diagnosticadas, vive com o genro e a filha adotiva. A grande dedicação da docente ao ensino, à Igreja e ao animal de estimação, uma cadela de raça labrador, e a relação conturbada com a filha causam estranheza a amigos e vizinhos de Amélia que não acreditam numa saída voluntária.
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