Taxistas acusam Costa de "manobra de diversão"

Taxistas lamentam que encontro de dez minutos não tenha trazido respostas.

25 de setembro de 2018 às 08:56
Taxistas Foto: Tiago Petinga
Taxistas Foto: CMTV
Taxistas Foto: Nuno Alfarrobinha

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"Entrámos de mãos vazias e saímos de mãos abertas", lamentou o presidente da ANTRAL, Florêncio de Almeida, depois de ter sido recebido por um assessor de António Costa, ontem à tarde, na praça do Comércio, em Lisboa.

"Isto é uma manobra de diversão. Não nos estão a levar a sério", acrescentou Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, depois do encontro, que não durou mais de 10 minutos, e que "terá servido apenas para o Executivo aliviar a consciência".

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Ao sexto dia de protesto, que decorre também no Porto e em Faro, Florêncio de Almeida deixou claro que o protesto "é para continuar, nem que se tenha de enveredar por outras formas de luta", para se ter "uma resposta concreta do Governo". Já Carlos Ramos lembrou que os taxistas não estão contra empresas como a Uber ou Cabify, e que pedem apenas uma "pequena alteração" no novo diploma, que entra em vigor a 1 de novembro, para que sejam as câmaras municipais a ter competências para determinar os contingentes no atual funcionamento das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros. Os representantes do setor criticaram ainda a postura do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que acusam de se "fazer de morto".

No final da vigília em Lisboa, que juntou mais de 500 taxistas, os ânimos exaltaram-se, obrigando a PSP dialogar com os taxistas e a reorganizar o protesto. Amanhã, decorre uma manifestação junto à Assembleia da República, onde se realiza o debate quinzenal.

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