Raptores matam empresário português em Moçambique com vários golpes no pescoço e braços
Polícia da República de Moçambique acredita que foi morto pouco tempo depois de ter sido pago o resgate exigido pelos raptores.
O corpo do empresário português que foi encontrado morto no domingo, a 70 quilómetros de Maputo, Moçambique, depois de ter sido pago o resgate exigido pelos raptores, apresentava sinais de ter sido atingido com vários golpes feitos com uma faca no pescoço e num braço.
José Paulo Caetano, de 51 anos, era natural do concelho de Ourém (Santarém), mas residia no concelho de Pombal (Leiria) antes de emigrar, há oito anos, para Moçambique.
Tinha duas filhas, a mais velha com casamento marcado para dezembro. Foi um dos sócios fundadores da empresa JP Caetano, que está em liquidação e tinha sede nas Meirinhas, à beira do IC2, dedicando-se ao comércio de máquinas agrícolas e industriais, recuperação e venda de peças sobressalentes e acessórios de equipamentos industriais.
Em Moçambique, o empresário vendia e alugava máquinas e outros equipamentos para a construção civil. Foi raptado na sexta-feira, na zona de Mussumbuluco, Matola, subúrbios de Maputo, e encontrado morto no domingo, numa pedreira abandonada na zona de Moamba, a 70 quilómetros de Maputo.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) acredita que foi morto pouco tempo depois de ter sido pago o resgate exigido pelos raptores.
A polícia suspeita que "o rapto em si não tenha sido violento" e o autor seja alguém conhecido da vítima, disse um porta-voz da PRM, citado pela Lusa, adiantando que estão a analisar o telemóvel do empresário.
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