"Nunca adivinharia que ele tinha matado duas pessoas", diz taxista que transportou homicida
Homem explicou à CMTV qual foi a reação de Pedro Henriques, de 39 anos, antes de se suicidar.
Marco Martins, o taxista que transportou Pedro Henriques, de 39 anos, suspeito de ter matado a filha e a sogra, no Seixal, explicou à CMTV o que aconteceu antes do homicida pôr termo à própria vida em Castanheira de Pera, Leiria, junto à casa dos pais.
"Apanhamos as 7h25. Já o tinha visto no dia anterior. Tenho aqui o carro avariado, ele disse-me que tinha de ir ter com o irmão, que era madeireiro. Estava muito calmo, mas muito pensativo. Tive um pressentimento que ele estava a pensar em alguma coisa. Depois foi embora", começou por dizer.
"Ele estava calmo. Até me disse que eu tinha um bom carro. Perguntou-me qual é que era o preço do quilómetro. Quando saiu do taxi ele deixou-me o banco do carro sujo", confessou, admitindo ainda que depois conseguiu identificá-lo através da internet.
"Depois vi na internet que era ele. Nunca adivinharia que ele tinha matado duas pessoas. Só depois é que vi no jornal, no Correio da Manhã, as fotografias. Ele falou sempre muito bem comigo. Esteve sempre muito calmo, mas percebi logo que estava a pensar em alguma coisa", concluiu.
Recorde-se que Pedro Henriques deixou uma carta de despedida no tablier do carro onde a filha foi encontrada morta, por asfixia. Depois, apanhou um táxi até Castanheira de Pera e suicidou-se com uma arma de fogo do pai.
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