Autoridade europeia para dois dos quatro helicópteros do INEM devido a falhas detetadas
Idade das aeronaves impede a existência de um sistema obrigatório de monitorização dos voos.
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) detetou falhas em dois dos quatro helicópteros usados pelo INEM, que serão obrigados a parar caso não sejam substituídos. Os problemas foram detetados durante uma auditoria à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e aos três operadores aeronáuticos certificados para fazer voos de emergência em Portugal.
Segundo a imprensa nacional, a idade dos aparelhos usados leva a que as aeronaves não tenham o sistema de monitorização de performance dos motores em voo. Os helicópteros, de acordo com a mesma fonte, pertencem à Babcock, que garantiu que a substituição dos aparelhos está para breve. O INEM disse desconhecer tal possibilidade.
Os aparelhos têm voado com a autorização dos responsáveis da emergência médica, apesar de não cumprirem parte dos requisitos do contrato feito com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, incluindo a exigência de não poderem ter mais de 20 anos e a qualidade da performance. O Bell 412, com 22 anos, está colocado em Évora e o Augusta 109P, cujo desempenho não é o previsto, trabalha em Macedo de Cavaleiros.
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