Barão da droga português na cadeia ao lado de pirata Rui Pinto

Franquelim Lobo partilha rotinas com 'hacker', em Lisboa.

07 de abril de 2019 às 11:03
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Os Serviços Prisionais escolheram a cadeia anexa à Polícia Judiciária, em Lisboa, para que Franquelim Lobo cumpra a medida de coação de prisão preventiva a que está sujeito desde a última quinta-feira, depois de ter sido entregue pelas autoridades espanholas.

Aquele que é considerado o maior traficante de droga português está assim próximo de Rui Pinto, pirata informático que aguarda acusação naquele estabelecimento prisional.

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Esta escolha será, ao que tudo indica, provisória. Está previsto que, em breve, o traficante de droga acusado no âmbito da operação Aquiles, no qual, segundo o Ministério Público, é suspeito de ter pagado a dois chefes da PJ para facilitarem negócios de venda de droga, passe para o Estabelecimento Prisional de Lisboa.

Até que essa transferência seja concretizada, Lobo ficará detido na ala de segurança reforçada da cadeia anexa à PJ. A rotina é muito semelhante à que Rui Pinto tem, desde há cerca de um mês. Esta zona da cadeia anexa à PJ tem um reforço de vigilância por parte da guarda prisional.

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Os reclusos, cerca de três dezenas, entre os cerca de 130 que estão detidos nesta prisão, contam com apenas de cinco horas fora das respetivas celas. Além das refeições (pequeno-almoço, almoço e jantar), tomadas no refeitório da prisão, Franquelim Lobo conta com duas horas de recreio (uma de manhã e outra à tarde).

As restantes dezanove horas do dia são passadas dentro das celas. Tal como Rui Pinto, Franquelim Lobo está sozinho numa cela.

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