Burla com iates de luxo sem data de julgamento
Dois magnatas da construção civil e um sheik árabe estão entre os lesados em negócios.
Seis anos depois de terem sido burlados na compra de barcos de luxo, dois milionários portugueses continuam a tentar reaver os milhares de euros que pagaram a um empresário de Vilamoura sem nunca receberem as embarcações.
O Ministério Público (MP) acusou sete pessoas, em outubro de 2018, após uma complexa investigação realizada pela Polícia Judiciária de Faro, mas o processo, apurou o CM, regressou à fase de instrução e ainda não tem data para julgamento.
Em causa, tal como o CM noticiou em 2018, estão quatro negócios de compra e venda de iates da marca Sunseeker que, segundo o MP, renderam mais de cinco milhões de euros.
Entre os lesados estão os magnatas da construção civil Manuel Couto Alves e João Gama Leão, um sheik árabe ligado à joalharia e uma sociedade norueguesa.
Todos entregaram elevadas quantias monetárias para comprar os iates, mas nunca os receberam. Um deles foi vendido duas vezes.
O principal suspeito da burla é José Silvestre, que reside no Brasil e está acusado de burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e insolvência dolosa.
Burla foi notícia em fevereiro de 2018
A notícia da burla milionária com a compra e venda de iates foi manchete do Correio da Manhã no dia 8 de fevereiro de 2018.
Na altura, era já avançado que entre as vítimas do empresário de Vilamoura estavam os magnatas da construção civil Manuel Couto Alves e João Gama Leão e um sheik árabe.
O principal suspeito, José Silvestre, foi detido em 2015 e a mulher, brasileira, tinha acabado de ser intercetada pela Polícia Judiciária.
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