Corveta abatida afunda em Almada
O afundamento foi detetado por uma patrulha da Armada, que na véspera já havia assinalado um ligeiro adornamento do navio.
Uma antiga corveta da Marinha, a ‘João Coutinho’, que já estava em abate e encostada no cais da Margueira (Lisnave), em Almada, afundou esta quinta-feira.
O afundamento foi detetado por uma patrulha da Armada, que na véspera já havia assinalado um ligeiro adornamento do navio – que se encontra em situação de desarmado e a a aguardar decisão se será vendida para sucata ou transformada em recife artificial, por exemplo – devido a uma entrada de água a bordo.
"A Marinha acionou para o local elementos do Destacamento de Mergulhadores, que constataram a ausência de vedação nas bocas de descarga dos motores do navio, sendo essa a presumível causa de entrada de água a bordo. As equipas de mergulhadores irão proceder ao tamponamento das bocas de descarga e, posteriormente, ao esgotamento e reflutuação da plataforma, recuperando a flutuabilidade do navio", refere a Marinha. "As equipas de combate à poluição presentes no local não detetaram vestígios de materiais poluentes", assegura a Armada.
A corveta ‘João Coutinho’ foi a primeira de um projecto nacional de seis navios da mesma classe. Foi lançada à água a 7 de Março de 1970. E a 14 de agosto de 2014 deu início à sua última missão, após 44 anos de serviço e tendo somado mais de 60 mil horas de navegação.
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