Chamas avançam em três frentes em Baião e Amarante

O incêndio deflagrou na localidade de Teixeira, tendo o alerta sido registado às 06h28.

14 de julho de 2022 às 12:43
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Um incêndio que começou ao início da manhã desta quinta-feira em Baião, no interior do distrito do Porto, alastrou, entretanto, ao vizinho município de Amarante, com três frentes ativas, informou fonte dos bombeiros.

O fogo deflagrou na localidade de Teixeira, em Baião, tendo o alerta sido registado às 06h28. A principal frente dirigiu-se para Carneiro e Murgido, em Amarante, mas com a mudança dos ventos, está a voltar para Mafómedes, Baião, na serra do Marão, onde começou por volta das 14h.

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Os bombeiros estão a tentar que apenas o incêndio fique apenas com uma frente, referiu o comandante dos Bombeiros Voluntários de Baião, Paulo Pereira. "A zona de Cumeada até Teixeira é a que está pior", referiu.

Entretanto, segundo o presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, mas duas frentes ativas em Baião (Mafómedes e Vilarelho) não há habitações em risco, referindo que a maior dificuldade do combate tem a ver "com os ventos forte na serra", provocando vários reacendimentos.

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As chamas estão a ser combatidas por cerca de uma centena de bombeiros, de 10 de corporações da região Norte, apoiados por 36 veículos e no local já estiveram três meios aéreos que vão alternando.

O incêndio deflagrou na localidade de Teixeira já conta com uma área ardida estimada de 600 hectares em Amarante e Baião.

"Estamos a tentar mudar a estratégia para que entre as 2h e as 4h esteja dominado", referiu Alexandre Pinto.

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O Governo decidiu hoje prolongar até domingo a situação de contingência em Portugal Continental devido às previsões meteorológicas, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

Oito distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

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