“Faltam cinco mil militares nas Forças Armadas portuguesas”, afirma chefe do Estado-Maior-General
Almirante António Silva Ribeiro defende que Governo tem de fazer mais na retenção dos militares ao serviço.
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante António Silva Ribeiro, disse esta segunda-feira na CMTV que faltam cinco mil militares nos três ramos (Exército, Marinha e Força Aérea) e que o Governo tem de fazer mais na retenção dos militares ao serviço. Referindo que não será o regresso do serviço militar obrigatório a resolver o problema da falta de efetivos nas Forças Armadas, Silva Ribeiro disse que o Governo deve trabalhar no sentido de promover a profissionalização e aumentar a atratividade na carreira militar.
Salientando que, para além de gente, “as Forças Armadas precisam de reforço de equipamentos”, o chefe das Forças Armadas lembrou que a colaboração com a sociedade civil tem sido exemplar. “Ao nível da prevenção e do combate aos incêndios florestais, por exemplo, estiveram envolvidos, até ao momento, mais de 8500 militares”, frisou António Silva Ribeiro. n S.C.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt