‘Xuxa’ está mais vigiado em depoimentos sensíveis

Juízes que julgam Rúben Oliveira e outros 18 arguidos pediram aos Serviços Prisionais que traficante seja mais vigiado em algumas sessões.

29 de junho de 2024 às 09:19
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A ideia é impedir a intimidação de testemunhas cujos depoimentos são considerados sensíveis para o processo. O coletivo de juízes que está a julgar ‘Xuxa’, alcunha de Rúben Oliveira, e outros 18 arguidos, pelos crimes de tráfico de droga e branqueamento de capitais, pediu à Direção-Geral de Serviços Prisionais (DGSP) que reforce o contingente de guardas do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) que escolta o detido.

Ao que o CM apurou, desde o início do julgamento, nas Varas Criminais de Lisboa, que ‘Xuxa’ era escoltado desde a cadeia de segurança especial de Monsanto, onde está em prisão preventiva, por 12 elementos do GISP.

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Houve já sessões, no entanto, em que 20 guardas do GISP acompanharam o trajeto de Rúben Oliveira. Além da escolta desde a cadeia até ao tribunal, os elementos da unidade de elite dos Serviços Prisionais têm ordens para permanecer na sala de audiências. O objetivo é evitar eventuais ameaças, ou gestos agressivos dos arguidos.

Vítor Parente Ribeiro, advogado de ‘Xuxa’, disse ao CM que o cliente “é cumpridor e respeitador”. “Ele já beneficia de pátio de desporto, e mantém visitas íntimas, e acesso a roupa pessoal”, afirmou. Contactada, a DGSP diz “não tratar publicamente questões de segurança de pessoas e instalações”.

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