Sete anos e meio de cadeia para empresário traficante
Arguido foi apanhado na A1 com mais de 16 mil doses de cocaína quando regressava de Espanha e com três documentos mexicanos falsificados.
Um empresário foi condenado a sete anos e seis meses de cadeia, em cúmulo jurídico, por um crime de tráfico de estupefacientes e outras atividades ilícitas, e um de falsificação de documento. O arguido, de 55 anos, foi julgado no Tribunal de Santarém por ter sido apanhado na A1 com mais de 16 mil doses individuais de cocaína escondidas no forro da coluna central do carro, quando regressava de Espanha.
O homem tinha ainda na sua posse três documentos mexicanos falsificados: um passaporte e duas licenças de condução; e uma folha com anotações específicas sobre outras drogas. Nas buscas que se seguiram, a PSP apreendeu ainda 744 doses individuais de cocaína e 1845 de canábis no interior de um carro alugado pelo arguido, que tinha ficado estacionado em Santarém. “O senhor está consciente que estes crimes são graves e não podem de forma alguma ser tolerados”, disse ao arguido o presidente do coletivo de juízes, Duarte Silva, na leitura do acórdão.
O juiz considerou ainda que o empresário não será o único envolvido no esquema de aquisição e transporte de drogas duras de Espanha para Portugal, mas o tribunal não conseguiu apurar quem seriam os alegados cúmplices. Este processo teve um segundo arguido, um homem de 56 anos residente nas Caldas da Rainha, que acabou por ser absolvido.
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