Pena máxima para transgénero que matou os pais idosos à facada
Pais morreram no hospital: pai dos golpes de canivete; mãe de doença após ferimentos graves no ataque.
“Não deve ter sido fácil [processo de mudança de género], mas nada justifica o que aconteceu. Nada. Por muito raivosa ou descompensada que pudesse estar, a frieza foi muito impressiva”. A juíza-presidente reagiu assim ao condenar, esta quarta-feira, no Tribunal de Santarém, Tânia Ferrinho, uma mulher transgénero, à pena máxima de 25 anos de prisão pelo homicídio consumado qualificado do pai, Carlos Ferrinho; e pelo homicídio tentado da mãe, Maria Cristina, que, gravemente ferida, sucumbiu a doença três meses depois do crime, ocorrido em outubro de 2022.
Tânia Ferrinho, de 42 anos, levou a cabo um ataque brutal sobre os pais, com quem vivia e de quem dependia monetariamente, em Samora Correia, após o casal ter apresentado nova queixa por violência doméstica contra a filha.
Em causa estavam vários episódios de ameaças e agressões de Tânia contra os pais de 77 anos. De casos em anos anteriores já tinha resultado uma condenação: encontrava-se ainda a cumprir a pena suspensa a que tinha sido condenada. Ao saber da nova queixa às autoridades e da vontade dos pais em que ela abandonasse a casa da família, Tânia perseguiu o seu pai, golpeando-o por nove vezes com um canivete, e atacou a sua mãe, acamada, com sete golpes.
“Não deve ter sido fácil [processo de mudança de género], mas nada justifica o que aconteceu. Nada. Por muito raivosa ou descompensada que pudesse estar, a frieza foi muito impressiva”. A juíza-presidente reagiu assim ao condenar, esta quarta-feira, no Tribunal de Santarém, Tânia Ferrinho, uma mulher transgénero, à pena máxima de 25 anos de prisão pelo homicídio consumado qualificado do pai, Carlos Ferrinho; e pelo homicídio tentado da mãe, Maria Cristina, que, gravemente ferida, sucumbiu a doença três meses depois do crime, ocorrido em outubro de 2022.Tânia Ferrinho, de 42 anos, levou a cabo um ataque brutal sobre os pais, com quem vivia e de quem dependia monetariamente, em Samora Correia, após o casal ter apresentado nova queixa por violência doméstica contra a filha.Em causa estavam vários episódios de ameaças e agressões de Tânia contra os pais de 77 anos. De casos em anos anteriores já tinha resultado uma condenação: encontrava-se ainda a cumprir a pena suspensa a que tinha sido condenada. Ao saber da nova queixa às autoridades e da vontade dos pais em que ela abandonasse a casa da família, Tânia perseguiu o seu pai, golpeando-o por nove vezes com um canivete, e atacou a sua mãe, acamada, com sete golpes.PORMENORES
Nas penas parcelares, Tânia apanhou 22 anos pelo homicídio qualificado do pai, e 11 anos e 6 meses pelo tentado da mãe.
O casal foi levado ao Hospital de Vila Franca de Xira. O homem morreu dos ferimentos. A mulher, ferida grave, sucumbiu a doença.
A condenada manteve-se em silêncio. Terá de pagar 57 600 euros de indemnização ao hospital. E fica “indigna” da herança.
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