25 armas em festa que matou irmã de Djaló

GNR apreendeu facas e muita droga na Moita, antes de Açucena morrer atropelada.

18 de setembro de 2018 às 01:30
Irmã de Djaló Foto: Instagram
Irmã Yannick Djaló Foto: Facebook
Irmã Yannick Djaló Foto: Facebook
GNR mostra armas apreendidas nas festas da Moita Foto: GNR
Abel Fragoso foi detido por atropelar irmã de Djaló na Moita Foto: Direitos Reservados
Abel Fragoso foi detido por atropelar irmã de Djaló na Moita Foto: Direitos Reservados
Abel Fragoso foi detido por atropelar irmã de Djaló na Moita Foto: Direitos Reservados

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Açucena Patrícia estava no lugar errado à hora errada. Na madrugada de sábado, já passava das 02h00, a irmã do futebolista Yannick Djaló foi colhida por um carro conduzido por Abel Fragoso, de 21 anos, que queria vingar-se de um grupo rival.

A detenção de Abel foi uma das 22 efetuadas pela GNR nas Festas da Moita - dezasseis pessoas foram apanhadas com droga. Foram ainda apreendidas 25 facas e várias doses de haxixe e cocaína.

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A GNR refere que a maioria das armas brancas foram recuperadas durante a abordagem a grupos de jovens suspeitos, evitando assim a sua entrada para o recinto de festas. O

único dos detidos a ficar em prisão preventiva foi Abel Fragoso. Avançou, primeiro, contra cinco militares da GNR e depois contra um grupo de seis amigos que confundiu como sendo seus rivais, com quem se tinha envolvido em confrontos pouco tempo antes. A irmã de Yannick Djaló, de apenas 17 anos, foi atropelada e acabou por morrer já no hospital. O futebolista, atualmente a jogar na Tailândia, estava esta segunda-feira a caminho de Portugal para o funeral da irmã.

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"Voltar para Portugal sempre foi motivo de alegria para mim, rever os amigos, a família, as pessoas que amo. Hoje [segunda-feira] retorno com os olhos molhados e com o coração pesado. É a viagem mais difícil da minha vida. A viagem que não gostaria nunca de estar a fazer", escreveu Yannick Djaló no Instagram.

O irmão do homicida também usou as redes sociais para pedir desculpas em nome da família. E defende Abel. "O meu irmão não é nenhum assassino, não é nenhum drogado. Não o conhecem e podem ter a certeza que ele está mais triste e perturbado que muitos de vocês (agitadores das redes sociais)".

PORMENORES

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Tentativa de fuga

Mesmo depois de ter colhido o grupo onde estava a irmã de Yannick Djaló, Abel Fragoso ainda engatou a marcha-atrás para poder escapar. Acabou por ser travado pelos militares da GNR que estavam no local.

Prisão preventiva

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Abel Fragoso foi ouvido no tribunal do Barreiro durante pouco mais de duas horas. Está indiciado por doze crimes - onze deles homicídios (um consumado e dez tentados). Foi decretada prisão preventiva.

Trabalhava há sete meses

Abel Fragoso trabalhava desde fevereiro como técnico de ar condicionado. Tinha carta há apenas três meses. Utilizou o carro dos pais para atacar.

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Testes de álcool e droga

Abel fez testes de despistagem de consumo de álcool e droga. Os resultados serão agora fundamentais para a investigação levada a cabo pela GNR.

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