34 detidos da operação das lanchas do tráfico ficam detidos até à próxima semana
Juiz de instrução criminal do tribunal de Santarém atrasa divulgação das medidas de coação dos arguidos.
Os 34 detidos da megaoperação da GNR que, na semana passada, desmantelou uma rede de produção e exportação de lanchas para tráfico de droga, ficam detidos até à próxima semana.
O juiz de instrução criminal do tribunal de Santarém que, desde sexta-feira da semana passada, realiza os interrogatórios, determinou que os suspeitos se mantenham sob custódia judicial.
O CM sabe que só nesta quarta-feira é que terminaram as declarações dos suspeitos: apenas oito (cinco espanhóis e três portugueses), aceitaram responder perante a indiciação do Ministério Público. Os outros 26 remeteram-se ao silêncio.
Nesta quinta-feira, apurou o nosso jornal, o juiz ordenou que fossem visualizadas, na presença do procurador do processo e dos advogados dos arguidos, as imagens feitas pela GNR durante as diligências de recolha de prova realizadas na semana passada.
Entretanto, os advogados do processo mostraram, junto do juiz de instrução criminal, desagrado perante a reportagem de um canal de televisão que divulgou imagens dos arguidos. O protesto formal considerou este facto "uma violação dos direitos constitucionais" dos mesmos, e por isso foi pedido que a GNR juntasse ao processo as imagens, recolhidas durante as buscas, e que o referido canal difundiu.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt