659 famílias em habitações precárias em nove concelhos algarvios

Olhão, Faro, Loulé e Albufeira têm o maior número de casos.

21 de dezembro de 2017 às 08:30
Consideradas construções que têm de ser demolidas ou removidas (veículos) Foto: Pedro Noel da Luz
faro, cidade Foto: Luís Costa / Correio da Manhã

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O Levantamento Nacional sobre as Necessidades de Realojamento Habitacional já detetou 659 famílias que precisam de ser realojadas, em nove concelhos algarvios. Existem várias autarquias da região que ainda não enviaram dados para o Governo.

Segundo o levantamento, Olhão é o município onde existe um maior número de pessoas a viver em habitações precárias e sem condições: foram identificadas 193 famílias. Em Faro, foram detetadas 167 , em Loulé 101 e em Albufeira 87.

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Os restantes concelhos que já forneceram dados são Lagoa, que conta com 42 famílias para realojar, Vila Real de Santo António com 34, Monchique com 24, Tavira com sete e Lagos com quatro. Aljezur não identificou qualquer família com necessidade de realojamento.

Os outros concelhos algarvios ainda não tinha, até ao dia 20 do mês passado, o levantamento concluído.

PORMENORES 

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Critérios do levantamento

Foram definidos como critérios para inclusão no levantamento as famílias que residem em construções que têm de ser demolidas ou removidas (no caso de se tratar de veículos), bem como situações de precariedade habitacional.

Insuficiência económica

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Além das quatro famílias que foram incluídas no levantamento nacional, a autarquia de Lagos reportou ainda a existência no concelho de 273 famílias que, por motivo de insuficiência económico, não conseguem aceder a uma habitação.

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