Abandonado morto após confronto entre claques

Conflito começou na véspera e agravou-se com ida dos No Name Boys a Alvalade, onde atiraram duas tochas.

28 de abril de 2017 às 01:34
estádio da Luz, morto, crime. atropelamento, No Name Boys, Marco Ficini Foto: Direitos Reservados
estádio da Luz, morto, crime. atropelamento, No Name Boys, Marco Ficini Foto: Direitos Reservados
estádio da Luz, morto, crime. atropelamento, No Name Boys, Marco Ficini Foto: CMTV
estádio da Luz, morto, crime. atropelamento, No Name Boys, Marco Ficini Foto: Luís Manuel Neves

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Duas tochas lançadas por elementos ligados aos No Name Boys contra a sede do Directivo Ultras XXI, claque do Sporting, a poucos metros da ‘casinha’ da Juve Leo, foram o pontapé de saída para a madrugada de violência que terminou sábado, às 02h00, com Marco Ficini a ser colhido mortalmente e arrastado por 30 metros, à porta do estádio da Luz.

Os elementos da claque ilegal do Benfica respondiam à provocação da véspera. Durante a madrugada de sexta-feira, membros da Juve Leo pintaram com tinta verde o mural em honra de Cosme Damião, na Luz. A ‘ofensa’ a um dos fundadores do Benfica nem foi novidade. Nos últimos anos ocorreu pelo menos por cinco vezes, todas nas vésperas de dérbis entre Benfica e Sporting.

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Como nas situações anteriores, o vandalismo levou a que perto de uma centena de membros dos No Name Boys e dos Diabos Vermelhos montassem vigília ao mural. Ao início da madrugada de sábado, um carro abandonou a Luz e foi provocar em Alvalade, lançando as tochas.

Na zona estavam Marco Ficini, mais alguns adeptos da Fiorentina e um grupo alargado de membros da Juve Leo.

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Partiram em sete carros para a Luz. Saíram das viaturas lançando tochas e pedras. Foram surpreendidos pelo número elevado de rivais e tiveram de recuar.

Marco Ficini não conseguiu entrar para um carro e fugir. Acabou por ser brutalmente colhido. A morte foi imediata e o corpo abandonado no alcatrão.

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