Acusação de Sócrates adiada para setembro
Equipa de procuradores alertou a hierarquia que o fim da investigação pode coincidir com eleições autárquicas.
A acusação do processo Marquês, que tem José Sócrates como principal arguido, não vai ser conhecida antes de setembro. Falta ainda chegar uma carta rogatória da Suíça e o prazo de 90 dias dado por Joana Marques Vidal só começa a contar nessa altura.
A equipa de procuradores destinados para a elaboração do despacho final já comunicou à hierarquia que a investigação poderá ficar fechada em cima das eleições autárquicas.
Certo é que a situação poderá não ser muito confortável para o Ministério Público por estar em causa um período eleitoral.
O CM sabe que está em jogo fechar-se a investigação que diz respeito às comissões do negócio PT no Brasil.
Henrique Granadeiro opôs-se ao levantamento do segredo bancário na Suíça o que atrasou todo o processo.
Para o Ministério Público, os dados que ainda não chegaram a Portugal são fundamentais para rastrear a triangulação das comissões pagas por Ricardo Salgado quer a Sócrates, através de Carlos Santos Silva, quer a Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, que na altura estavam à frente da operadora de comunicações pública.
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