Agressor que deixou em coma polícia municipal espancado à porta de discoteca alegou legítima defesa
Rafael foi ouvido pelo superjuíz Carlos Alexandre durante duas horas e meia.
Rafael, de 32 anos, suspeito das brutais agressões que a 14 de outubro que deixaram um Polícia Municipal de Loures em coma, ficou em prisão preventiva esta sexta-feira, após ter sido presente na tarde desta sexta-feira a tribunal, em Lisboa. O homem era cliente da discoteca de Lisboa à porta da qual tudo se passou.
Durante as declarações ao superjuíz Carlos Alexandre durante duas horas e meia, Rafael alegou legítima defesa.
O suspeito tinha sido detido pela PSP esta quinta-feira, através da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, que investigava o caso "desde o dia da violenta agressão".
Apesar de ainda estar em coma, com prognóstico reservado, o estado do agente da Polícia Municipal de Loures de 29 anos espancado brutalmente perto da discoteca Lust in Rio, em Lisboa, regista melhorias. Já recuperou sinais vitais no cérebro, o que está a animar familiares e colegas.
Na origem das agressões está um alegado mal-entendido devido ao pagamento de contas, junto a uma discoteca da Avenida 24 de Julho, em Lisboa. A agressão ocorreu próximo do local onde o agente da PSP Fábio Guerra foi espancado - ficando em coma -, cujos ferimentos acabaram por lhe provocar a morte.O arguido foi presente a juiz de instrução criminal , esta sexta-feira, para primeiro interrogatório judicial, tendo o Juiz Carlos Alexandre aplicado a prisão preventiva.
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