Auxiliar de creche agride bebé de 10 meses
Martim ficou com hematomas na cabeça.
Cidália Correia ficou chocada face ao estado em que encontrou o neto, de apenas dez meses, quando o foi buscar ao infantário do bairro da Esperança, em Beja. O bebé tinha sinais de agressão na cara – e a suspeita é uma auxiliar de ação educativa que terá agido com violência após não ter conseguido que o pequeno Martim dormisse a sesta. Devido à suspeita, a funcionária acabou suspensa pela direção da creche.
"O menino tinha o olho, a bochecha, a orelha e o pescoço vermelhos. Algumas partes já estavam a ficar roxas", disse ao CM a avó, de 39 anos.
O caso terá ocorrido na sexta-feira. Nesse dia, a creche justificou que Martim teria tido um ataque de tosse e de vómitos. Mas, no entender da família, o que se passou à hora de almoço foi mais grave. "Cheguei a acreditar que teria sido dos vómitos. Mas no dia seguinte, quando olhei para a cara do Martim, tive a certeza de que lhe tinham batido", contou ontem a mãe, em lágrimas, ao CM
Mónica Pacheco pediu depois justificações à diretora e à educadora de infância. Foi-lhe dito que Martim ficou com uma auxiliar durante a hora de almoço e terá sido nesse intervalo que surgiram as lesões. Sobre a auxiliar já tinham recaído outras acusações. José Baguinho, diretor do centro comunitário responsável pela creche, revelou ao CM que, devido às chamadas de atenção por parte de outros familiares, a auxiliar já tinha sido afastada do berçário.
O CM tentou contactar a funcionária, sem sucesso.
Avó encontrou criança com sinais de violência no infantário
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