Ajuntamento com cerca de 150 pessoas em bairro de Pombal obriga a intervenção musculada da PSP

Estaria a decorrer uma festa de casamento naquele local.

07 de abril de 2020 às 20:37
PSP costas Foto: Direitos Reservados
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Um ajuntamento com cerca de 150 pessoas na via pública, no bairro social Margens do Arunca, em Pombal, na segunda-feira, obrigou à intervenção musculada da PSP, que mobilizou dezenas de agentes e Equipas de Intervenção Rápida, depois de uma primeira abordagem por uma patrulha da PSP, por volta das 21H30, com indicações de recolhimento e isolamento social obrigatório, que o grupo não acatou, continuando a beber e conviver na rua.

Ali estaria a decorrer uma festa de casamento da comunidade que ali mora, que começou na segunda-feira à tarde.

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Ao início da madrugada de ontem, a PSP mobilizou dezenas de agentes e Equipas de Intervenção Rápida, que cercaram o bairro por volta da uma da manhã, para colocar fim à festa.

Ao CM a PSP não concretiza o número de efetivos na operação considerando que foi "o adequado, face à situação e ao aglomerado de mais de 150 pessoas em pleno convívio na rua, numa festa da comunidade, sem respeitar as medidas impostas pelo Estado de Emergência", referiu o comissário Bruno Soares do comando distrital da PSP de Leiria.

"Foi feita uma abordagem da situação, uma vez que moram naquela comunidade alguns indivíduos que são conhecidos das autoridades", esclareceu o oficial, sublinhando que "foi uma atuação pedagógica e preventiva, para demonstrar que as medidas de confinamento em vigor são para cumprir por todos".

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Numa primeira abordagem, feita por volta das 21H30, os desordeiros não acataram as indicações dos agentes, pelo que "a situação foi sendo monitorizada à distância", referiu o comissário.

Três horas depois o grupo continuava com os festejos na rua, ignorando o apelo das autoridades, que regressam ao bairro por volta da uma da manhã "com um dispositivo reforçado e musculado, que abordou o grupo que acabou por acatar as nossas ordens, sem mostrar grande resistência", concluiu o comissário Bruno Santos.

A PSP vai abrir um inquérito de desobediência e comunicar o caso ao Ministério Público.

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