Marroquinos intercetados ao largo de Olhão testam negativo ao novo coronavírus

Operação foi realizada pela Polícia Marítima e Polícia Judiciária.

06 de junho de 2020 às 13:09
Barco com sete marroquinos intercetado na costa em Olhão Foto: Direitos Reservados
Barco com sete marroquinos intercetado na costa em Olhão Foto: Direitos Reservados
Barco com sete marroquinos intercetado na costa em Olhão Foto: Direitos Reservados

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A Polícia Marítima e a Polícia Judiciária intercetou este sábado um barco com sete indivíduos, alegadamente marroquinos, na costa em Olhão.

Tratam-se de cidadãos, entre os 20 e 30 anos, que se encontram agora nas instalações da Polícia Marítima de Olhão depois de terem sido retirados de uma embarcação com cerca de 7 metros por dois metros e meio

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Ao CM, o Comandante da Capitania do Porto de Olhão, André Morais, confirmou que "por volta do 12h00 duas embarcações, uma do Comando Local da Polícia Marítima de Olhão e outra do Comando de Faro, intercetaram esta embarcação já no interior da Ria Formosa, entre o núcleo dos ângaros e o núcleo da Culatra".

Dois daqueles cidadãos foram assistidos por uma equipa do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), um por se ter sentido indisposto, outro por ter sofrido escoriações.

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Quando foram intercetados, os sete homens tinham consigo, no barco em que se faziam transportar, roupa, comida e jerricãs de combustível.

Este é o terceiro episódio recente na região. "Foram três episódios idênticos que aconteceram, mas é prematuro falar sobre uma rede de tráfico organizada", sublinhou o Comandante André Morais.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) emitiu entretanto uma nota, afirmando que "sete migrantes, oriundos do norte de África, foram detetados esta manhã ao largo de Olhão, numa pequena embarcação a motor".

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"Aos cidadãos, intercetados pela Polícia Marítima, foram, de imediato, garantidas as necessidades básicas, incluindo alimentação e assistência médica", afirma o SEF, sublinhando que "será igualmente assegurada a realização dos testes ao covid-19".

Os sete migrantes, "todos do sexo masculino, encontram-se atualmente à guarda do SEF, que está a desenvolver os procedimentos necessários para apurar as suas identidades, bem como avaliar o enquadramento da situação".

Os cidadão foram testados à covid-19 e os testes deram resultado negativo.

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