Detido mais um suspeito no caso do roubo das armas de Tancos

Diligências foram desencadeadas no passado dia 9 de janeiro.

11 de janeiro de 2019 às 08:36
Unidade de Contraterrorismo da Polícia Judiciária fez oito detenções, de civis, desmantelando o grupo que assaltou Tancos em junho de 2017 Foto: Lusa
Tancos, armas, roubo Foto: CM TV

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Foi detido na quarta-feira, dia 9 de janeiro, mais um suspeito no caso do roubo das armas de Tancos, avança a Procuradoria-Geral da República.

Em causa estão factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico de armas, terrorismo internacional e tráfico de estupefacientes.

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O jornal I avança que Fernando Baião foi detido em Ansião depois de ter sido emitido um mandado de detenção. O suspeito tinha viajado para a Suíça com o intuito de começar a trabalhar nesse país, mas regressou a Portugal para passar o Natal.

O detido foi presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para aplicação das medidas de coação, tendo sido decretada a prisão preventiva. 

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O inquérito encontra-se em Segredo de Justiça.

Furto do material ocorreu em 2017

O furto do material de guerra, entre granadas, explosivos e munições, ocorreu entre a noite do dia 27 e a madrugada do dia 28 de junho de 2017, no Paiol de Tancos.

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O inquérito corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária.

O furto do material militar, entre granadas, explosivos e munições, dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017.

O caso ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, quando foram detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar (PJM) e da GNR suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do crime.

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Entre os detidos está o diretor da PJM e um civil (que já foi militar), principal suspeito da prática do furto, encontrando-se ambos em prisão preventiva, num caso que levou à demissão de Azeredo Lopes do cargo de ministro da Defesa e cujas implicações políticas levaram à criação de uma comissão parlamentar de inquérito.

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