Detido mais um suspeito no caso do roubo das armas de Tancos
Diligências foram desencadeadas no passado dia 9 de janeiro.
Foi detido na quarta-feira, dia 9 de janeiro, mais um suspeito no caso do roubo das armas de Tancos, avança a Procuradoria-Geral da República.
Em causa estão factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico de armas, terrorismo internacional e tráfico de estupefacientes.
O jornal I avança que Fernando Baião foi detido em Ansião depois de ter sido emitido um mandado de detenção. O suspeito tinha viajado para a Suíça com o intuito de começar a trabalhar nesse país, mas regressou a Portugal para passar o Natal.
O detido foi presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para aplicação das medidas de coação, tendo sido decretada a prisão preventiva.
O inquérito encontra-se em Segredo de Justiça.
Furto do material ocorreu em 2017
O furto do material de guerra, entre granadas, explosivos e munições, ocorreu entre a noite do dia 27 e a madrugada do dia 28 de junho de 2017, no Paiol de Tancos.
O inquérito corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária.
O furto do material militar, entre granadas, explosivos e munições, dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017.
O caso ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, quando foram detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar (PJM) e da GNR suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do crime.
Entre os detidos está o diretor da PJM e um civil (que já foi militar), principal suspeito da prática do furto, encontrando-se ambos em prisão preventiva, num caso que levou à demissão de Azeredo Lopes do cargo de ministro da Defesa e cujas implicações políticas levaram à criação de uma comissão parlamentar de inquérito.
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