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Furto de Tancos acertado à mesa

Grupo decidiu, ao almoço, explorar fragilidades dos paióis.

04 de janeiro de 2019 às 09:11

O assalto aos paióis de Tancos foi combinado durante um almoço a 10 de março de 2017, num restaurante em Sete Rios, Lisboa. No repasto participaram João Paulino, ex-fuzileiro e considerado mandante do crime, e ainda os amigos Paulo Lemos ‘Fechaduras’ e Fernando Guimarães.

Segundo a edição de ontem da Sábado, João Paulino partilhou a ideia, que lhe foi comunicada por Valter Abreu (também arguido no processo), de que as instalações militares de Tancos teriam diversas deficiências de segurança, que poderiam ser aproveitadas.

Assim, uma vez consumado o furto de munições de 9 mm, explosivos, granadas, lança rockets e outro material de guerra, o grupo combinou vender todo o material a uma célula do grupo terrorista basco ETA (na altura ainda ativo), repartindo depois os lucros do negócio.

O furto foi concretizado na madrugada de 28 de junho de 2017, com o armamento a ser transportado pelo grupo em carrinhos de mão. Tiveram a cumplicidade de um militar que deu informações do interior sobre as rondas. Foram todos presos.

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